Livros Recomendados Pela Rede Transdisciplinar Holística

Alex Botsaris
Relato 324 páginas
O que acontece com um médico quando ele se vê do outro lado do estetoscópio e sente na pele o tratamento que a medicina oferece aos seus pacientes?
Foi o que aconteceu com o clínico geral Alex Botsaris, que perdeu o filho de apenas 10 dias de vida, vítima de um erro médico. Milton nascera prematuro e foi internado na melhor UTI neonatal do Rio de Janeiro. O bebê vinha melhorando a cada dia, alimentando-se, inclusive, naturalmente. Mesmo assim, a equipe médica resolveu dar uma "forcinha" no aumento de peso da criança com um tratamento invasivo, a alimentação parenteral, procedimento não imune a complicações. Milton faleceu. O laudo médico aponta infecção generalizada. A autópsia exigida por Botsaris, no entanto, indica algo bem diferente: infarto agudo do miocárdio em um bebê sem qualquer problema cardíaco congênito. Algo dera errado.
SEM ANESTESIA é um relato sincero e emocionante de um médico diante de seu próprio ofício. Clínico e acupunturista, Botsaris analisa diversos aspectos da medicina praticada hoje em dia — uma espécie de fast-food da saúde: a medicina e os médicos; a formação profissional e os diagnósticos; a doença e o doente; a medicina de ontem e de hoje; a evolução da ciência e a realidade do dia a dia dos hospitais. Estariam os médicos mais para dinossauros de branco do que para arautos da saúde? — questiona o autor.
Baseado em dados estatísticos, casos clínicos e estudos científicos, Alex de Botsaris analisa o aumento absurdo de erros médicos em todo o mundo. Debruça-se, também, sobre a relação médico/paciente, cada vez mais fria e distante. Para tentar entender estas e outras questões cruciais, Botsaris empreende uma viagem instigante, romântica e reveladora pela história da medicina, explicando porque a ciência perdeu todo o seu encanto e magia, tornando-se um modelo obsoleto e apontando soluções.
Alex Botsaris, 45, é formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especializado em acupuntura e fitoterapia. É um dos fundadores do Instituto de Acupuntura do Rio de Janeiro e autor dos livros As fórmulas mágicas das plantas, Medicina doce, Segredos orientais da saúde e do rejuvenescimento e Fitoterapia e plantas brasileiras.
A Doença Como Caminho

Dizemos que a saúde é o nosso bem mais precioso. Então, qual o sentido da doença na nossa vida?
Para os autores - o psicólogo Thorwald Dethlefsem e o médico Rüdiger Dahlke - não existem "doenças", mas uma única doença ligada inseparavelmente à "imperfeição" humana, e que se revela através de diferentes sintomas.
Neste livro eles mostram um caminho para detectar o significado mais profundo das doenças com base na idéia de que todo sintoma é um alerta da alma para uma carência essencial. A compreensão dos diversos sintomas clínicos - organizados nos índices que constituem a última parte do livro - abre para cada um de nós um caminho novo que nos leva de uma forma mais rápida à conquista do autoconhecimento.
A Doença como Caminho destina-se às pessoas que estão preparadas para abandonar as noções tradicionais sobre doenças e buscam analisar mais profundamente a verdadeira natureza das mesmas.
Dethlefsen, Thorward e Dahlke, Rüdger - A Doença Como Caminho - Uma visão nova da cura como ponto de mutação em que um mal se deixa transformar em bem - 6ª Edição - São Paulo : Editora Cultrix, 1998.

Lendo as já recorrentes notícias do dia, entre elas, o aumento acelerado do aquecimento no Ártico com todas as suas consequências de subida do nível do mar, aumento do aquecimento, etc, resolvi republicar esta transcrição, acreditando que se o diagnóstico da doença foi comprovado, resta-nos urgentemente buscarmos a cura deste CA de Gaia, que infelizmente somos nós.
Trechos da 1ª LIÇÃO

Compre o livro:
http://www.ourstolenfuture.org/Languages/portuguese.htm

Permacultura
Ross Mars
Este livro é dedicado àqueles que buscam responder: "o que pode ser feito para a saúde do planeta?".
A Permacultura ensina a tecer redes harmônicas para conectar pessoas, animais, plantas e construções, na vida urbana ou rural. Neste livro, Ross Mars descreve como esta filosofia leva a participar de todos os processos criativos da vida.
Veja mais sobre o livro!Clique aqui!

Entrevista com o AUTOR
Apocalipse Motorizado


A cada três minutos acontece um acidente envolvendo carros na cidade de São Paulo.
Vinte mil pessoas são mortas, por ano, vítimas de acidentes de trânsito no Brasil, mas números não oficiais apontam quase o dobro. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mais de um milhão de pessoas estão envolvidas direta ou indiretamente nestes acidentes!
As ruas, avenidas e viadutos avançam devastando bairros e expropriando o espaço público da comunidade pelo espaço privado do automóvel.
O petróleo polui e altera as condições climáticas das cidades cada vez mais congestionadas...Guerras são declaradas e milhões são massacrados pelo controle das fontes de combustíveis como podemos ver claramente hoje no Iraque.
Contudo, até então nenhuma reflexão contundente sobre o papel desumano dos automóveis havia obtido seu devido espaço no Brasil, nenhuma crítica radical contra essas máquinas moedoras de carne humana.
Por isso, o livro Apocalipse Motorizado - A Tirania do Automóvel em um Planeta Poluído apresenta uma coletânea inédita de textos sobre a questão do automóvel como uma imposição social, discutindo seus ´efeitos colaterais´ nefastos como poluição, dependência do petróleo, expropriação do espaço público comum e a exclusão social. Mais que uma abordagem teórica, o livro propõe ações práticas e soluções à libertação da humanidade dessa tirania.
A coletânea é ilustrada pelo cartunista americano Andy Singer, cujo livro CARtoons tornou-se referência nos movimentos anticapitalistas ao redor do mundo.
Apocalipse Motorizado não representa apenas uma análise da insustentável organização de nosso atual sistema de transportes, mas também insere sugestões de como, de maneira inteligente e criativa, se opôr à ditadura do automóvel e suas consequências desumanas.
O pensamento ecológico radical de Ivan Illich e André Gorz, o papel do carro em nossa sociedade, a história do movimento anticarro, seu objetivo, como organizar uma ´Massa Crítica´ em sua cidade, sugestões de manifestações bem-humoradas: tudo condensado neste livro bombástico, um guia para quem não aceita ficar parado, vendo o tráfego atropelar suas vítimas.
Mais um acidente de trânsito acabou de acontecer em São Paulo.
OS AUTORES
Ivan Illich (1926-2000) foi um dos pensadores mais surpreendentes dos anos 70 e 80. Com precisão e força atacou cada um dos falsos consensos da sociedade ocidental. O texto de Illich neste livro teve imenso impacto no pensamento libertário de hoje.
André Gorz nasceu em Viena, em 1924, é autor de ´Crítica da Divisão de Trabalho´ (Martins Fontes, 1989)
Aufheben é o nome de um grupo autonomista marxista da Inglaterra surgido nos anos 90.
Car Buster é a principal organização ativista internacional do movimento anticarro.
Reclaim The Streets é um dos principais movimentos ativistas de Londres que surgiu em 1991 com o intuito de tornar as ruas um local de convívio entre pessoas e não somente um espaço de passagem.
Ned Ludd é organizador do livro Urgência nas Ruas Coleção Baderna - Conrad, 2002
Ciência precisa de metáforas melhores, diz pesquisador
Livro critica estágio atual da biologia e sugere caminhos para o futuro dessa disciplina

Esse é o eixo central das idéias discutidas por Richard Lewontin, pesquisador da Universidade de Harvard (EUA), em conferências realizadas em Milão que, com o acréscimo de mais um capítulo, tornaram-se o livro A tripla hélice. Lewontin debate a idéia de que somos pré-determinados pelos genes, aponta incorreções na teoria da evolução de Darwin, discute a visão cartesiana de que o corpo é uma máquina e sugere caminhos para o estudo da biologia.
O autor critica o uso do termo desenvolvimento para sintetizar as alterações por que passamos do nascimento à morte. Lewontin afirma que o "termo traz a idéia de algo que se desenrola a partir de algo já presente". Segundo esse conceito, as características dos seres vivos seriam a mera expressão do seu material genético e nunca dependeriam da influência do ambiente (como se verifica, nos humanos, no caso da língua que cada indivíduo fala).
Lewontin também discute a atualidade da teoria da evolução. O termo criticado dessa vez é a adaptação -- "o processo pelo qual um objeto se torna apto a satisfazer uma existência preexistente". Segundo esse conceito, a diversidade das espécies resultaria da existência de "diferentes tipos de ambientes aos quais os seres vivos se compatibilizaram mediante a seleção natural". O autor condena a separação entre ambiente e organismo. As formigas, por exemplo, fazem ninhos, as plantas consomem gás carbônico do ambiente e produzem o oxigênio a ser usado pelos animais. Organismos e ambiente agem um sobre o outro em um processo constante de transformação.
Mais uma metáfora combatida é a comparação de seres vivos a máquinas. Para estudar um organismo, a biologia divide-o em partes, como se fosse possível separá-lo em funções e em seguida "determinar um todo claro e de anatomia óbvia". É impossível estudar como alguém segura um objeto analisando apenas os movimentos da mão. Ele precisa dos olhos para ver, os músculos se contraem a partir do encurtamento das fibras musculares, que por sua vez depende da química das proteínas actisina e miosina.
Embora admita que as técnicas de que a ciência dispõe já bastam para que avanços sejam feitos, Lewontin esclarece que as respostas que a biologia elabora dependem das perguntas que faz. Se o estudo dos seres vivos está permeado de noções equivocadas, as perguntas serão mal-formuladas e as respostas não esclarecerão o que realmente interessa.
A tripla hélice é um livro atual e envolvente. Em uma linguagem simples, porém de raciocínios complexos, permite uma leitura surpreendente a quem quer que tenha domínio razoável de biologia e genética.
A tripla hélice - gene, organismo e ambiente
Richard Lewontin (trad.: José Viegas Filho)
São Paulo, 2002, Companhia das Letras
138 páginas - R$ 25
Denis Weisz Kuck
Ciência Hoje on-line
03/09/02

A forma de destruir de vez com o clima
PODEMOS SOBREVIVER SEM A AMAZÔNIA?
Amazônia - fonte de água e de vida do planeta
NÃO VALE A PENA DESTRUIR FLORESTAS NATIVAS
O bom manejo das florestas nativas é o que devemos promover para mudar o mundo para melhor.
Contatos:theecologist@terra.com.br
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